SENTIDOS DOS CÃES – SENSORIAIS!!

Os Sentidos dos Cães – Sensoriais!!

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    Olfato   

É o principal sentido dos cães. É superior ao olfato de todos os outros animais.
Com 40 vezes mais tecidos sensoriais olfativos do que o ser humano. As ramificações dos nervos olfativos na cavidade nasal ocupam 160 centímetros e no homem ocupam 5 centímetros quadrados.
As células olfativas, no homem, são em número de 5 milhões. Em um pastor alemão, por exemplo, são 220 milhões.

O nariz do cão tem um grande número de fendas, diferentes de cão para cão e permanentes, como as impressões do dedo de um homem. Por essa razão, ele pode ser usado para a identificação do animal. Essa capacidade olfativa permite que sejam adestrados para encontrarem inúmeras coisas. Como drogas, fugas de gás, minas terrestres, explosivos, pessoas soterradas, perdidas ou desaparecidas em lugares hostis, entre outras coisas.
Exemplos: O cão reconhece mais facilmente seu dono e sua casa pelo odor do que pela visão.
Pode detectar uma cadela no cio a quilômetros de distância onde outros sentidos jamais podem alcançar.
Há vários casos em que cães da raça Border Collie que com a idade se tornaram cegos e continuam a trabalhar.

No pastoreio normalmente em suas funções de buscar, conduzir e arrebanhar utilizando-se do olfato.
O cão é, essencialmente, um farejador.

   Audição

Os cães ouvem sons quatro vezes mais distantes do que o ser humano Além de ouvirem ultra-sons de até 60 Khz, inaudíveis aos seres humanos, que só escutam até 20 Khz. O que justifica, por exemplo, o uso do assobio de chamada ou comandos através de apitos. O cão tem uma audição duas vezes mais fina que a do homem, percebendo frequências sonoras até 2,5 vezes superiores às distinguidas pelo homem. Ele distingue bem os sons entre si.

Portanto, ele é capaz de discernir facilmente as palavras pronunciadas por seu dono, mesmo que o tom de voz e os gestos devam ser levados em conta.

  Paladar

Sentido pouco desenvolvido. O sabor, para os cães, está completamente ligado ao odor, com a qual se associa para a apreciação da palatabilidade dos alimentos. Um cão pode consumir o mesmo alimento todos os dias e é aconselhável que se mantenha um padrão alimentar.
O sentido do gosto está ligado às papilas gustativas presentes nas mucosas da língua, do palato e da faringe. No cão o número destes “captores do gosto” é cerca de doze vezes menor do que no homem.
A arcada do cão é composta de 42 dentes, fortes e resistentes que, podem triturar ossos.

  Tato e Sensibilidade

O tato é pouco desenvolvido, porém, importante na relação afetiva com outros animais e também com os humanos.      É, provavelmente, o primeiro sentido a funcionar em um filhote, junto com o olfato.
Os cães podem agrupar as sensações térmicas, tácteis e dolorosas percebidas pela pele graças às terminações nervosas, que formam uma rede muito densa ligada á medula espinhal e ao cérebro. A distribuição dessas terminações nervosas é irregular por todo o corpo.
Sensibilidade Quente e frio: A sensação de frio é mais intensa que a sensação de calor. Em reação a estas sensações são organizadas respostas reflexas: ereção dos pelos no frio ou aceleração da respiração para aumentar a evaporação da água pela língua no calor.
Tato: O mesmo tipo de rede nervosa existe para o sentido do tato, concentrado na base dos pelos. Nem todos os pelos apresentam a mesma sensibilidade. As vibrissas, pelo longos do focinho, dos supercílios e do queixo, são particularmente providas de terminações nervosas.
Visão: A visão dos cães difere da nossa visão por que temos a capacidade de perceber detalhes. Enquanto a visão dos cães é mais sensível à luz e ao movimento que a nossa. O ser humano é capaz de reconhecer um rosto a uma distância maior do que o cão. Mas em um ambiente com pouca iluminação, a definição visual do ser humano diminui muito, enquanto a do cão, não. Um objeto que uma pessoa consiga reconhecer a uma distância de 25 metros só seria reconhecido pelo cão a 7 metros.
A resolução de sua visão é muito inferior à nossa e têm menos capacidade de focar e enxergam menos cores do que nós.
Têm dificuldade em ver a cor vermelha e não conseguem enxergar ou distinguir a cor verde.
Têm mais facilidade para ver o amarelo.
Estas características mostram como você e seu cão enxergam o mundo de outro jeito.
Por isso procure realmente entender que nem sempre o que é melhor para o ser humano será melhor para seu companheiro canino.

A Luz: Vamos imaginar a seguinte situação hipotética: um ladrão entra em sua casa e seu cachorro está prestes a atacar o invasor. Se você apagar as luzes da casa, seu cão terá mais ou menos chance de sair vitorioso da briga?
Partindo do princípio que a luta, tanto na defesa quanto no ataque, necessita principalmente da visão, podemos responder a essa pergunta se soubermos quem será mais prejudicado pela baixa iluminação.
O cão, originalmente, era um predador com hábitos principalmente noturnos e por isso possui um sistema visual muito mais adaptado para enxergar no escuro do que o homem. Portanto, em nossa situação hipotética, o cão seria beneficiado com o apagar das luzes.
O Movimento: Talvez você já tenha tentado mostrar ao seu cão um gato a distância e ele só percebeu o gato assim que esse começou a se movimentar. Predadores como o cão estão sempre à procura de presas, e por isso é muito vantajoso que objetos e animais em movimento se sobressaiam do resto da paisagem.
Essa sensibilidade a objetos em movimento é um dos aspectos mais desenvolvidos na visão canina. Uma pessoa que só seria capaz de ser vista pelo cão a 500 metros de distância parada. Pode ser vista a 800 metros se estiver em movimento. Se você estiver com seu cão em um ambiente aberto e ele tiver dificuldades em encontrá-lo, procure se movimentar, pois isso facilitará bastante a sua localização pelo animal.
A Televisão: Você sabia que a imagem que observamos assistindo à televisão é composta de diversos “slides”. Parados que, por trocarem muito rápido, nos dão a impressão de continuidade e de movimento? Essa é mais uma das características da visão, chamada de “fusão de luz piscando”.

A tecnologia da televisão aproveita essa característica da visão humana e troca 30 vezes de quadros por segundo. Tornando incapaz para qualquer ser humano de observar os quadros ou “slides” separadamente. A visão do cão tem a capacidade de processar de 20 a 30 quadros a mais que o ser humano.

Portanto, o cão assiste à televisão como se estivesse vendo “slides” estáticos sendo trocados rapidamente. A televisão, para conseguir “enganar” os sentidos do cão, teria que aumentar a velocidade de troca dos quadros.
Campo de visão: O campo de visão é a área que pode ser vista quando fixamos o olhar em um ponto. Para entender melhor, olhe para frente e fixe seu olhar em um objeto. Abra bem os braços e vagarosamente traga-os para frente até que você consiga perceber visualmente suas mãos. Quando isso acontece, significa que suas mãos entraram no seu campo de visão.
Nosso campo de visão é cerca de 180 graus, o que não nos permite enxergar para trás quando estamos olhando para frente. Isso, por incrível que possa parecer, os cães conseguem! O campo visual de um cão, na média, é de 250 graus.

O mundo é percebido através dos cinco sentidos que desencadeiam estímulos, associações e informações, compreensões, reações e ações. Entre raças há diferenças que intervêm no que se refere ao ângulo de visão assim como nos outros sentidos. Podem variar de raça para raça e até mesmo de indivíduos para indivíduos dentro de uma mesma raça.

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